Desde que coloquei no ar o A hora de José Ramiro, apenas uma postagem foi feita. Um único texto, ou fragmento desse, fora postado há alguns dias. Como fui para o litoral e dificilmente consigo me concentrar numa lan house para isso, deixei apenas aquele. Nessa semana pretendo colocar mais duas partes. Tomara que consiga.
Isso me suscita uma coisa curiosa. Fui questionado sobre por que eu não escrevia quase nada de ficcional há tempos. Acho que minha cabeça literária tinha apagado durante um tempo. Resolvi reatar um pouco desse caminho com esse texto - que, aliás, está todo estruturado na minha cabeça, mas, como os detalhamentos saem na hora da escrita, demoro a compô-lo.
Sendo assim, escrever não é bem o mesmo que narrar. "É só tu sentar no computador e escrever!" - Primeiramente, se eu sentasse no computador, certamente o destruiria. Depois, não se brota a ideia de forma tão simples. O primeiro post demorou quase uma hora pra ser exposto - e, se tu leste, deve tê-lo feito em uns dois ou três minutos. O trabalho da escrita, de uma composição narrativa, não é como escrever num cheque ou deixar um recado pra alguém. Se bem que seria interessante compor um livro através de pequenos recados, né?
Escrever flui com mais facilidade. Narrar exige tempo, atenção e mais técnica. Não quero sair expondo um texto que, por menos leitores que tenha, seja uma grande porcaria.
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