28 de janeiro de 2010

Das amizades

Ontem à noite, fui ao Beira-Rio assistir à avassaladora vitória colorada por 5 a 0 sobre o Juventude. Pobre papada, que no momento está com um time muito fraco. Já foram bastante melhores! O Inter se aproveitou disso e tocou mais uma goleada irresistível. O jogo alternou bons e maus momentos, mas os bons se tornaram superiores.
Acompanhei o Manera, o Vicente e o Feiden nessa jornada. Há horas não os via. Nada como um estádio pra buscar as velhas amizades. O Manera e o Feiden foram meus colegas de colégio. Imagine: esse ano faz uma década que me formei no Sévigné. Por menos próximos que estejamos, conseguimos manter uma certa cumplicidade, o que nos faz manter essa relação por um longo período. O Vicente é irmão do Manera, pra quem frequentemente empresto minha carteira, a fim de que o filho dele possa ir aos jogos. Tudo bem que nunca ganhei nada com isso, mas emprestava. Pra quem não sabe, é aquele ser que não para de falar no vídeo Nada vai nos separar, produzido pelos 100 anos do clube, com depoimento de torcedores.
Dez anos de formatura. Em dezembro, possivelmente haverá comemoração. Mas que serão aqueles caras que encontraremos lá? Há alguns que nunca mais vi. Outros andaram se encontrando no sítio da Laura, ex-colega, em meados do ano passado. Mas creio que fosse a metade dos que se formaram, nem isso. Haverá aqueles que sumiram pós-formatura? E os que se formaram? Os que não fizeram absolutamente nada? Os aventureiros? Os trabalhadores e os desocupados? Independentemente disso, sabemos quem foi cada um que esteve conosco naquela jornada.
Quero ir mais ao estádio esse ano. É ano de Libertadores. Além disso, as companhias ajudam bastante no caminho. É legal perceber que muitos deles conseguem manter a amizade tal como era no colégio. Assim como é uma pena eu não conseguir fazer o mesmo.

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