Hoje é dia de quitação. Começar o ano queimando contas não poderia ser melhor. Está certo que terminei o ano sendo obrigado a sair de um de meus empregos, mas a grande vantagem disso tem nome: FGTS. Sigla, na verdade. Esse fundo de garantia me fará, hoje, quitar o carro.
Um Peugeot 106, simples, mas de litoral. Volta e meia é necessário levá-lo ao mecânico. Esse mês, terei alguns gastos com ele: buzina, retrovisor, suspensão. É o preço que se paga por comprar um carro de, agora, 12 anos! Tudo bem: leva-me para todos os lados, não me dá dor de cabeça em horários corridos. Há ainda um saldo positivo.
Preciso reajustar algumas coisas ainda: livrar-me-ei de uma conta altíssima para os meus padrões, mas devo me cuidar em outros aspectos. Há o dinheiro agora, mas não há garantia de maiores recebimentos posteriormente. Sonho que uma certa faculdade ainda me chame, na qual sou reserva - segundo eles - e a expectativa de muito trabalho esse ano aumenta. Tomara que tudo se confirme.
Mudando um pouco de assunto, comecei a ler o Gênesis. Estou gostando bastante! É de uma estrutura muito curiosa, em que a personagem Anax faz um relato sobre a vida de Adam, para ser aprovada na Academia, a maior instituição de ensino da República de Platão. Há diversas referências à filosofia clássica, personagens que tomam nomes de filósofos, e tudo se explica no decorrer do texto. É atraente e sem muitas delongas.
Já tenho o próximo para ler: Sorriso da sociedade, de Anna Lee. É uma parceira do Carlos Heitor Cony, renomado autor, que partiu pra carreira solo, digamos assim. Trata sobre o assassinato de um poeta por um crítico literário, no Rio de Janeiro da década de 20. Deve ser outro bem curioso de ler.
Então, hoje é dia de quitação: espero que não apenas do carro, mas do livro que estou lendo. Assim, poderei começar o dia 5 com um livro novo - e com a conta bancária nova também.
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