Volta às aulas, volta ao futebol. Falta só voltar à natação, mas creio que semana que vem isso ocorra. Nada como um joguinho à tarde pra desenferrujar aquele corpo que há meses pedia uma atividade física mais intensa. Cansei cedo, talvez antes da primeira hora. Também, pudera: a gurizada corre muito.
A última vez que joguei futebol fora há quatro meses, com o mesmo grupo. Provavelmente alguns praticaram durante janeiro e fevereiro. Eu pratiquei arremesso de salgadinho ao alvo e halterocopismo natural. Afinal, há o halterocopismo alcoólico. Pizza, sanduíches, xis; massas, bolos, muito arroz, pouca salada; carnes, muitas e variadas carnes. Por isso que a gula é pecado capital: é muito bom comer. Ainda mais quando não se engorda muito!
Enfim, jogamos. Nenhum gol, lamentavelmente. Falta de pontaria aguçada. Alguns bons momentos como goleiro. Isso me lembra como era no colégio. Jogava no gol por não ter muita habilidade com os pés. Depois veio a miopia e isso acabou. Com a bola nos pés, lembro que fui vice-goleador do Coqueiros FC em 1999, atrás do Manera, com uns 20 gols, pelo campeonato do Sévigné. Acho que terminamos a competição em ante-penúltimos. Tudo bem que o Coqueiros não fosse a maior glória do futebol mundial, mas foi uma alegria naquela época - tanta que os abobados preparavam contratos para trazer os colegas para o time. Pasmem.
Hoje eu não lembro o jogador do Coqueiros. Não corro tanto, já que não me preparo; não faço muitos gols, já que não é minha principal predileção; já não defendo como antes, pois são 13 anos usando óculos, apenas aumentando o grau. De qualquer forma, não se substitui a vontade de jogar. Os quatro meses parado e as possíveis dores que aparecerão não são nada perto da vontade de ser útil a um time e levá-lo à vitória.
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