A melhor temporada do Moor Green. A temporada 2009-2010 foi absolutamente fantástica para a equipe. As dificuldades encontradas anteriormente pareceram desfalecer e trazer novos rumos à equipe. A montagem do time passou por dificuldades, tendo em vista que pareceu mais perder jogadores de qualidade do que agregar. Keneth Thygersen, por exemplo, atleta de respeitáveis atuações pelo clube em duas temporadas, acabou se desligando. Surgiram Jay Tabb, Brian Howard, Emiliano Vecchio, reservas de seus times, que resolveram dar conta do recado.
O primeiro grande feito foi um vice-campeonato. Há quem despreza esse status, mas eu não: vice-campeões da Copa da Liga Inglesa, com um time da terceira divisão, não seria tarefa fácil. Pois foi o que aconteceu. Atropelando alguns rivais, o Moor Green enfrentou grandes adversários: Leeds, Newcastle, Liverpool na final. Contra o Leeds, nas quartas-de-final, muita dificuldade: 3 a 3 no primeiro jogo, 1 a 1 no segundo e decisão por pênaltes. Vitória de 4 a 2. Incrível, suada. Já contra o Newcastle, na semi, não pareceu tão impossível assim: vitória fora de casa por 2 a 1 e empate em 1 a 1 no Damson Park. Lotado, cerca de 14 mil torcedores. Para os padrões do meu time, uma loucura. Na final, em Wembley, por pouco a taça não ficou em nosso armário: vitória de 1 a 0 do Liverpool, com gol ao final do jogo. Um balde de água fria. Ao menos foi uma derrota para um adversário que se importou bastante com nossa equipe - inclusive compraram dois dos principais jogadores, Richard Scott e Danny Davidson, por uma soma astronômica. Encheram meus cofres e pude ir atrás de diversos jogadores novos.
Outro grande lance foi vencer a Johnstone Trophy. Foi um baita título, ainda mais que na final enfrentou-se o Scunthorpe United, time favorito, mas com produção inferior ao Moor Green. O título ascendeu a equipe e, pra variar, alguns atletas acharam que sair de Solihull seria o melhor. Nada que abatesse. Alguns medalhões vieram à equipe para auxiliá-la na subida à Coca-Cola Championship, a nossa Série B: Jens Nowotny, experiente zagueiro, ex-jogador da seleção alemã. Média acima de 8, no geral. Marciej Zurawski, médio-atacante polaco que, mesmo não tendo grandes atuações, salvou a equipe em pelo menos duas partidas. Somado ao goleiro Kevin Riley, recuperado das falhas do ano anterior, e da descoberta do atacante Caj Ainasoja, um finlandês trazido do Tampere United, o primeiro lugar da principal competição fora atingido. A única mácula - caso se possa falar assim -, foi a derrota para o Manchester United na FA Cup. Foi um 2 a 0 bem ruim. Pressão constante, sem possibilidade sequer de contrataque. Acontece.
A nova teporada já está por começar. Moor Green trouxe reforços de nome, além de vários de qualidade. Aumentou-se bastante o elenco, em vista de vencer novamente as competições de juniores e reservas, realizadas também em 2010. O êxito bate à porta. Tanto é assim que o modesto manager foi convidado a treinar a seleção da Nigéria. E aceitou, claro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário