Tem horas que realmente precisamos de algumas mudanças. Buscar o novo, seja em atitudes ou em bens ou em gostos. A transitoriedade faz parte da vida do homem, mesmo que muitas vezes ele não seja capaz de perceber isso.
Há dois anos, resolvi que teria de comprar um carro. Minha mãe queria que comprasse o dela, mas aquela sensação de que nunca seria meu preponderou. Era o carro da mãe, sempre seria o da mãe: não tivera meu dedo na escolha. Eis então que botei meu dedo podre pra funcionar: somando isso a um empurrãozinho da Bibi, comprei meu glorioso Azulzinho, o Peugeot 106.
Até aí, ótimo; O problema foi depois: diversos barulhos que nunca ouvira, várias idas a mecânicos já com previsão de volta. Falta de grana pra pagar seguro, pra investir em reais melhoras. Tudo relativamente mudou ao final do ano passado: com a saída do Rosário, pude quitar o carro e ainda aplicar algumas boas mudanças nele. Bastante grana investida.
Naturalmente, as coisas não foram como pensado. Outros problemas apareceram. O ar-condicionado estragou. A lataria está feia. Resolução: anunciar o veículo. Amanhã estará na ZH; hoje, no Diário Gaúcho. Aquele que ver o assunto, não o achará ruim: ar-quente, ar-condiconado (mesmo estragado, mas como é pouco pra consertar, vai no anúncio), travas e vidros elétricos, limpador e desembaçador traseiro, alarme com interface, cd com mp3 (mesmo ainda não sabendo se ficarei com ele - mas se a proposta for boa, vendo e compro outro) e o IPVA 2010 pago. Por uma bagatela de R$ 12,5 mil. Como sou uma pessoa bem legal, aceitarei contraproposta. Espero que das boas, naturalmente.
De qualquer forma, me adiantei um pouco. Se não houver comprador que queira levar meu Azulzinho, já providenciei um novo, dando meu carro de entrada. Um Ka 2010. Novinho. Vem com algumas coisas que meu velhinho já tem, pra não perder o costume: ar-quente, vidros e travas elétricas, alarme com interface, limpador e desembaçador traseiro. Só que esse vai me sair bem caro. Terei realmente de ver outro emprego pra noite.
Mudanças são necessárias, ainda mais quando estamos insatisfeitos com aquilo que já é comum. Tomara que essa seja uma mudança positiva, pois viver investindo em algo que, se sabe, o retorno não será útil, não é mais possível de se aguentar. Ainda mais agora, que a Freeway deve aumentar o limite de velocidade pra 120 Km/h. Com o velhinho, chegar nessa velocidade seria pedir um guincho; com o novo, espero chegar vivo.
Mazáá! Parabéns pela decisão, acho que a melhor coisa que podemos fazer é investir nosso dinheiro em coisas duráveis e de real importância. Vais aproveitar muito. (:
ResponderExcluir