10 de fevereiro de 2010

Moor Green

No início do blog, pulbiquei algo sobre narrativas de videogames. Nessa oportunidade, falei sobre o Rumo ao Estrelato, que é uma opção possível do jogo Pro Evolution Soccer, a partir da versão 2009. A narrativa se embasa na criação de um jogador, que será contratado por algum clube e montará sua carreira.
Diferentemente disso, meu maior vínculo é pelo Football Manager. Como, infelizmente, meus computadores não suportam versões mais atuais, jogo o de 2007. Maldita hora que esses caras resolveram programar os jogos com gráficos em 3D. Eu já gostava do mais simples, no qual apenas aparecia por escrito o jogo - dando maior sentido de ficção e literariedade a ele. Enfim, agora uso apenas os simples.
Nessa vez, resolvi começar o campeonato que mais gosto, que é o inglês. Não por ser o que contenha os melhores jogos ou os melhores times, mas por haver mais divisões inferiores. São seis. A primeira divisão se chama Barcley's Primier; a segunda, a terceira e a quarta, chamam-se respectivamente Coca-Cola Championshop, Coca-Cola League One e Coca-Cola League Two; a quinta divisão é a National Conference e a última se divide em duas: Conference North e South. Até aí, nada demais. Se não fosse minha avassaladora vontade de levar os pequeninos times à gloriosa Barcley's...
Peguei um time pequeníssimo, chamado Moor Green. Fiz uma busca no Google, pra conhecer um pouco mais da equipe. Pra meu desconsolo, descobri que ela foi extinta, na verdade somada à arquirrival, formando um novo clube. Tudo bem. Agora comando um time para entrar pra história, literalmente. Em minha primeira divisão, como técnico da equipe, alcançamos voos bastante longínquos: primeira colocação na Conference North, garantindo acesso à National Conference - na qual atualmente estamos em 2º. Vencemos a FA Trophy, disputada apenas por equipes da Conference, eliminando quatro adversários de divisões superiores. Um grande feito também foi ter elimnado o Hull City e o Brighton, da Coca-Cola Championship e da League One, respectivamente. Infelizmente fomos eliminados pelo Aston Villa, mas com margem mínima. Com o avanço da temporada, saímos do estatus de clube semi-profissional para o profissional, possibilitando melhores contratos e possibilidades melhores de trabalho. Assim, consegui carregar oito jogadores brasileiros de dupla nacionalidade para o time, auxiliando na aventura rumo à League Two.
Pela breve descrição, vê-se como é possível montar uma narrativa através de jogos. Basta tentar. Independentemente do êxito que o cidadão tenha no jogo, é possível criar um ambiente altamente verossímil e dar margem aos mais diversos pensamentos e discussões para, enfim, provocar a catarse nos seus leitores. E nos jogadores também.

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