15 de março de 2010

Moral e ética

Iniciou-se a disciplina de Seminário, finalmente. E o professor será o mesmo da minha aula de terça. Não sei se é bom ou ruim ainda, pois pouco conheço o Prof. Foohs, mas já descobri algo interessante: formado em Letras, com Mestrado em Linguística e Doutorado em Informática na Educação. Ele conseguiu uma aproximação bastante forte entre os elementos linguísticos e a linguagem computacional, por fim relacionando com a Educação. Não é à toa que ele faz parte do comitê de pesquisa da UFRGS.
Interessante foi a aula e a discussão sobre desagregar a ética e a moral. Sempre se pensa a ética vinculada a valores e a possibilidades de ação sobre os mesmos. Na verdade, parcialmente certo, mais para errado do que pra correto: quem se preocupa com isso é a moral, a reação sobre valores previamente aceitos por determinado grupo social. A ética, entretanto, trata sobre as relações de causa e consequência de fatos que giram sobre atitudes humanas e o quanto se atinge a sociedade. Prende-se mais ao fato, ao que existe enquanto concretude; a moral tem por preceitos os seus valores e as posteriores aceitações e negações que os atos gerarão, como eu vejo isso, se é "bom" ou "ruim", culturalmente aceito ou não.
Se a ideia de disciplina será trabalhar com a ética, teremos que nos desprender dos valores sociais previmanete aceitos. Aquela velha história de indicar o certo e o errado que as pessoas fazem devem deixar de existir, pois são altamente subjetivos tais valores. Se nos prendermos a isso, sempre atuaremos enquanto persuasivos a nossa causa, sem se preocupar com o que realmente existe. A discussão é filosófica, mas o resultado é prático: vermos o que realmente acontece é o que gera novos conceitos para a sociedade e seus avanços. Tomara que assim seja.

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