22 de junho de 2010

Dos passos certos em linhas tortas

Nunca sabemos exatamente o que o amanhã no oferecerá. Nosso momento normalmente é tão volátil que, numa raspa de circuntância, pode ter tudo modificado. Os sinais começam a aparecer e só saberemos de nossas respostas depois de tudo que possa ocorrer num vendaval se ir. É o que deve acontecer em 10 dias comigo.
Na verdade, tenho quase certeza do futuro fato. Uma entrevista totalmente em inglês com alguém que dificilmente arranha o verb to be não pode ser suficiente para conquistar uma vaga. A tal escola tem seus encantos: um grande número de alunos presentes - mais ou menos o triplo de minha atual -, sendo que cerca de 30% dão internationals. Alunos das Américas, da Inglaterra, de alguns países europeus. Atraente! Quase a metade do corpo docente é oriunda de Inglaterra, EUA, Nova Zelândia e Austrália. Seria uma troca cultural extasiante. Só que sempre há um porém em tudo.
As chances de me garantir nessa escola, no meu modestíssimo ponto de vista, são quase irreais. O americano que me entrevistou ainda disse: "Congratulations for your english! With a little practice, you'll say perfectly!" - Mas pára por aí. Um elogio desses serve apenas pra que eu não me arrependa de tentar. E disso realmente não me arrependi, apesar de que, quando a secretária me ligou e pediu pra eu conversar com ela nessa língua, estive por conseguir me comunicar - só me faltavam palavras e perder um pouco desse medo.
Quando optei pro fazer a graduação em Letras, omiti as línguas estrangeiras. Vejo agora que um pouquinho de inglês seria exatremamente necessário. De qualquer forma, minha linha certa continua seguindo pra um rumo comum e, sinceramente, não espero ser chamado. Afinal, minha rota seria desviada e uma construção de anos poderia desmoronar - principalmente em minha cabeça - para tentar um novo desafio numa hora incerta. And I'll try to talk in English in the future, because the recent past confirms that I need to know more.

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