Há datas que não precisariam ser comemoradas. De qualquer forma, volta e meia nos deparamos com um novo Natal, uma nova Páscoa ou um novo Aniversário. Agora, o vigésimo sétimo. O tempo vai passando e parece que o caminho de volta aos acontecimentos passados é constante.
Rir ou chorar nessas datas é cerimonioso. Praticamente taxativo. Quem sabe apoteótico - por que não? Independente desse momento, uma série de situações de vida são rememoradas. Carrega-se a emoção ao rever o passado e relembrar de outros épocas e outros bolos: enquanto infanto, nos aniversários preparados pela mãe no prédio de minha avó, com inúmeros desconhecidos e beijos e abraços de tudo quanto era lado; as comemorações com jogos de futebol ou com videogame em casa; as festas em boates, em churrascaria ou num boteco mais encorpado. Agora, sem festa. Sem música, sem som, sem zumbido: apenas refletindo.
É mais um aniversário e a passagem para uma idade mais avançada. Ainda que todos os problemas se resolvessem com as mensagens carinhosas e as recepções calorosas que temos, sobre espaço para pensar e rever se está tudo bem. Se tudo que desejamos acontece ou se não é mais do que o tempo se esvaindo. Numa hora se chega à conclusão.
Puxa, gastei dinheiro à toa com a janta, então?
ResponderExcluirValeu!