Um local em que tudo é voltado para o mais simples. Uma cidadezinha do interior, poucos habitantes. Um clima quente, um povoado em que todos se conhecem. Essa é a ambientação de Crônica de uma morte anunciada, de Gabriel García Márquez. Todos já sabiam o que iria acontecer. Nada fizeram.
Um cidadão que tem seu nome veiculado desde que uma moça espancada afirma ter sido ele a maltratá-la faz com que toda uma geração se comprometa com o ódio e assuma a situação de não deixar a honra de lado. Há inúmeras facções da sociedade que ainda primam por essa tola e estúpida situação. Se todos soubessem que quem realmente fez aquilo com a mulher não foi o prometido à morte, surpreender-se-iam tanto que não fariam nada contrário.
Num momento em que a busca pela solidariedade ainda é uma constante na vida de todos, esse tipo de ideia vai na contramão. Naturalmente a obra de García Márquez tem muito mais a aprofundar do que isso, mas o fato de eu estar estupidamente preocupado com o jogo do Brasil contra o Chile me impede de pensar em aprofundar esses pensamentos. Aliás, todos já sabiam: vitória do Brasil.
Num momento em que a busca pela solidariedade ainda é uma constante na vida de todos, esse tipo de ideia vai na contramão. Naturalmente a obra de García Márquez tem muito mais a aprofundar do que isso, mas o fato de eu estar estupidamente preocupado com o jogo do Brasil contra o Chile me impede de pensar em aprofundar esses pensamentos. Aliás, todos já sabiam: vitória do Brasil.
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